Olá a todos, espero que o fim-de-semana tenha corrido pelo melhor.
O meu foi dececionante.
No Sábado, acordei para lá de mal disposta e ainda por cima toda
dorida da aula de Crossfit do dia anterior mas, moça forte que sou, arregacei
as mangas e lá fui rumo à Capital do Móvel. Foi deceção em cima de deceção.
Era o dia em que eu pensava que ia começar a ver os móveis para a
minha sala. Achava eu. Sim, eu que tinha feito os trabalhinhos de casa, levava
tudo pensadinho: os tons, nos modelitos, os “Must-have” e eis que chego à terra
dos móveis e só me dava vontade de chorar.
Porque senhores do meu país? Porque não pegam nas revistas de
qualidade que existem por esse mundo fora e se inspiram? A Ângela da “ Blanco
Interiores” já falou neste “probleminha” da nossa indústria do mobiliário e eu
assino 1000 vezes por baixo se for preciso, é tudo igual. Porta sim, porta sim,
as coisas repetem-se. Não tiro a qualidade aos móveis, nem é disso que estamos a
falar, mas podiam apostar em coisinhas menos espampanantes e criarem opções
mais sofisticados mas sem caírem no excessivo. Vi tanta cadeira manhosa, pés
dourados e estofos de veludo, sofás com tecidos de fugir, aqueles sofás todos
robotizados que mais parecem de hospital, aqueles conjuntos de sala de estar
que mais parecem jogos de Tetris que pararam a meio, ai e aqueles quadros
cheios de glitter? Onde é que viram que isso se usava? Hum? Onde é que isso
fica bem? Vim de lá tristinha que nem um cachorrinho abandonado.
Eu sei que não devia ter andado a inspirar-me em coisas que custam
5 vezes o meu orçamento, que não devia ter começado a ver Minotti e afins, sei
disso, mas gosto o que é que vou fazer? E sabem do que tenho medo? Mas, mesmo
muito medo? É que aquele género se entranhe me mim e dê por mim a comprar um
sofá em forma de mão.
Se conhecerem algum sítio que fuja a estes padrões façam o favor aqui à menina e divulguem!
P.S. Eu só queria coisinhas assim: